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VERSO 121

yaḥ kaumāra-haraḥ sa eva hi varas tā eva caitra-kṣapās
te conmīlita-mālatī-surabhayaḥ prauḍhāḥ kadambānilāḥ
sā caivāsmi tathāpi tatra surata-vyāpāra-līlā-vidhau
revā-rodhasi vetasī-taru-tale cetaḥ samutkaṇṭhate

yaḥ — aquela mesma pessoa que; kaumāra-haraḥ — o ladrão de meu coração durante a juventude; saḥ — ele; eva hi — decerto; varaḥ — amante; tāḥ — estas; eva — decerto; caitra-kṣapāḥ — noites enluaradas do mês de caitra; te — aquelas; ca — e; unmīlita — frutificadas; mālatī — de flores mālatī; surabhayaḥ — aromas; prauḍhāḥ — cheias; kadamba — do aroma da flor kadamba; anilāḥ — as brisas; — aquela; ca — também; eva — com certeza; asmi — eu sou; tathāpi — todavia; tatra — ali; surata-vyāpāra — em relações íntimas; līlā — de passatempos; vidhau — da maneira; revā — do rio chamado Revā; rodhasi — às margens; vetasī — chamada Vetasī; taru-tale — ao pé da árvore; cetaḥ — minha mente; samutkaṇṭhate — está muito ansiosa por ir.

“‘Aquela mesma personalidade que cativou meu coração durante minha juventude é novamente meu amo. Estas são as mesmas noites enluaradas do mês de caitra. Há a mesma fragrância de flores mālatī, e as mesmas brisas doces sopram da floresta de kadamba. Em nossa relação íntima, sou também a mesma amante, mas minha mente não está feliz aqui. Anseio voltar àquele local às margens do Revā, ao pé da árvore Vetasī. É isso o que desejo.’”

SIGNIFICADO—Este verso aparece no Padyāvalī (386).

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