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VERSO 137

anyera hṛdaya — mana,mora mana — vṛndāvana,
‘mane’ ‘vane’ eka kari’ jāni
tāhāṅ tomāra pada-dvaya,
karāha yadi udaya,
tabe tomāra pūrṇa kṛpā māni

anyera — de outros; hṛdaya — consciência; mana — mente; mora mana — Minha mente; vṛndāvana — consciência de Vṛndāvana; mane — com a mente; vane — com Vṛndāvana; eka kari’ — como una e igual; jāni — entendo; tāhāṅ — ali em Vṛndāvana; tomāra — Teus; pada-dvaya — dois pés de lótus; karāha — fazes; yadi — se; udaya — aparecimento; tabe — então; tomāra — Tua; pūrṇa — completa; kṛpā — misericórdia; māni — aceito.

Assumindo a atitude de Śrīmatī Rādhārāṇī, Caitanya Mahāprabhu disse: “‘Para a maioria das pessoas, o coração e a mente são a mesma coisa, mas, como Minha mente nunca se afasta de Vṛndāvana, considero que Minha mente e Vṛndāvana são a mesma coisa. Minha mente já é Vṛndāvana, e, já que gostas de Vṛndāvana, por favor, poderias colocar Teus pés de lótus lá? Eu tomaria isso como Tua misericórdia completa.’”

SIGNIFICADO—Somente quando a mente se livra de designações é que alguém pode desejar a companhia da Suprema Personalidade de Deus. A mente precisa estar sempre ocupada. Se uma pessoa deseja livrar-se das coisas materiais, sua mente não pode ficar vazia; deve-se dar a ela assuntos para pensar, sentir e desejar. A menos que fique saturada de pensamentos sobre Kṛṣṇa, sentimentos por Kṛṣṇa e um desejo de servir a Kṛṣṇa, nossa mente ficará impregnada de atividades materiais. Aqueles que abandonaram todas as atividades materiais e deixaram de pensar nelas devem sempre manter a ambição de pensar em Kṛṣṇa. Sem Kṛṣṇa, não se pode viver, da mesma forma que uma pessoa não pode viver sem proporcionar algum desfrute para a sua mente.

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