VERSO 145
nā gaṇi āpana-duḥkha, dekhi’ vrajeśvarī-mukha,
vraja-janera hṛdaya vidare
kibā māra’ vraja-vāsī, kibā jīyāo vraje āsi’,
kena jīyāo duḥkha sahāibāre?
nā gaṇi — não Me importo; āpana-duḥkha — Minha tristeza pessoal; dekhi’ — ao ver; vrajeśvarī-mukha — o rosto de mãe Yaśodā; vraja-janera — de todos os habitantes de Vṛndāvana; hṛdaya vidare — os corações se despedaçam; kibā — se; māra’ vraja-vāsī — desejas matar os habitantes de Vṛndāvana; kibā — ou; jīyāo — desejas manter suas vidas; vraje āsi’ — indo a Vṛndāvana; kena — por que; jīyāo — os deixas vivos; duḥkha sahāibāre — apenas para fazer com que sofram assim.
“A Mim pouco Me importa Minha tristeza pessoal, mas, ao ver o rosto tristonho de Tua mãe Yaśodā e os corações de todos os habitantes de Vṛndāvana despedaçarem-se por Tua causa, fico perguntando-Me se Teu desejo é matar todas essas pessoas. Ou desejas avivá-los indo até lá? Por que insistes em mantê-los vivos nesse estado de sofrimento?”