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VERSO 133

bāndhiyā āniyā pāḍe lakṣmīra caraṇe
core yena daṇḍa kari’ laya nānā-dhane

bāndhiyā — após atarem; āniyā — trazendo; pāḍe — fazem-nos cair; lakṣmīra caraṇe — aos pés de lótus da deusa da fortuna; core — um ladrão; yena — como se; daṇḍa kari — após punirem; laya — confiscam; nānā-dhane — todas as espécies de riquezas.

As criadas ataram os servos de Jagannātha, algemaram-nos e fizeram-nos cair aos pés de lótus da deusa da fortuna. Deveras, eles foram apreendidos exatamente como ladrões cujas riquezas são confiscadas.

SIGNIFICADO—Ao iniciar o Seu festival das carruagens, o Senhor Jagannātha assegura à deusa da fortuna que voltará no dia seguinte. Como Ele não retorna, a deusa da fortuna, após aguardar dois ou três dias, começa a sentir-se rejeitada pelo esposo. Naturalmente, ela fica muito zangada. Enfeitando pomposamente a si mesma e a suas associadas, ela sai do templo e se coloca em frente ao portão principal. Suas criadas, então, aprisionam todos os principais servos do Senhor Jagannātha, levam-nos até ela e obrigam-nos a caírem a seus pés de lótus.

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