VERSO 227
śriyaḥ kāntāḥ kāntaḥ parama-puruṣaḥ kalpa-taravo
drumā bhūmiś cintāmaṇi-gaṇa-mayī toyam amṛtam
kathā gānaṁ nāṭyaṁ gamanam api vaṁśī priya-sakhī
cid-ānandaṁ jyotiḥ param api tad āsvādyam api ca
śriyaḥ — a deusa da fortuna; kāntāḥ — as donzelas; kāntaḥ — o desfrutador; parama-puruṣaḥ — a Suprema Personalidade de Deus; kalpa-taravaḥ — árvores-dos-desejos; drumāḥ — todas as árvores; bhūmiḥ — a terra; cintāmaṇi-gaṇa-mayī — feita de pedra filosofal transcendental; toyam — a água; amṛtam — néctar; kathā — palavras; gānam — canção; nāṭyam — dança; gamanam — passos; api — também; vaṁśī — a flauta; priya-sakhī — companheira inseparável; cit-ānandam — bem-aventurança transcendental; jyotiḥ — refulgência; param — a suprema; api — também; tat — isto; āsvādyam — percebida em toda parte; api ca — também.
“‘As donzelas de Vṛndāvana, as gopīs, são superdeusas da fortuna. O desfrutador de Vṛndāvana é Kṛṣṇa, a Suprema Personalidade de Deus. As árvores lá são todas árvores que satisfazem os desejos, e a terra é feita de pedra filosofal transcendente. Toda a água é néctar, cada palavra é uma canção, cada passo é uma dança e a flauta de Kṛṣṇa é Sua companheira inseparável. Em toda parte, experimenta-se a refulgência da bem-aventurança transcendental. Portanto, Vṛndāvana-dhāma é a única morada deleitável.’”
SIGNIFICADO—Esta citação é da Brahma-saṁhitā (5.56).