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VERSO 44

kaccit preṣṭhatamenātha
hṛdayenātma-bandhunā
śūnyo ’smi rahito nityaṁ
manyase te ’nyathā na ruk

kaccit — acaso; preṣṭha-tamena — ao mais querido; atha — meu irmão Arjuna; hṛdayena — mais íntimo; ātma-bandhunā — próprio amigo, o Senhor Kṛṣṇa; śūnyaḥ — vazio; asmi — estou; rahitaḥ — tendo perdido; nityam — por todo o tempo; manyase — pensas; te — teu; anyathā — de outra maneira; na — nunca; ruk — aflição mental.

Ou será que estás te sentindo vazio por todo o tempo porque poderias ter perdido teu amigo mais íntimo, o Senhor Kṛṣṇa? Ó meu irmão Arjuna, não posso pensar em nenhuma outra razão para teres ficado tão deprimido.

SIGNIFICADO—Toda a curiosidade de Mahārāja Yudhiṣṭhira sobre a situação mundial já havia sido conjeturada por Mahārāja Yudhiṣṭhira com base no desaparecimento do Senhor Kṛṣṇa da vista do mundo, e isso agora era revelado por ele devido à intensa agonia de Arjuna, a qual não poderia ser explicável de outra maneira. Assim, embora tivesse dúvidas sobre isso, ele foi obrigado a perguntar francamente a Arjuna com base na indicação de Nārada.

Neste ponto, encerram-se os Significados Bhaktivedanta do primeiro canto, décimo quarto capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “O Desaparecimento do Senhor Kṛṣṇa”.

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