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VERSO 47

barha-prasūna-vana-dhātu-vicitritāṅgaḥ
proddāma-veṇu-dala-śṛṅga-ravotsavāḍhyaḥ
vatsān gṛṇann anuga-gīta-pavitra-kīrtir
gopī-dṛg-utsava-dṛśiḥ praviveśa goṣṭham

barha — com penas de pavão; prasūna — flores; vana-dhātu — e minerais da floresta; vicitrita — decorado; aṅgaḥ — Seu corpo transcendental; proddāma — grande; veṇu-dala — feita de uma vara de bambu; śṛṅga — da flauta; rava — pelo ressoar; utsava — com um festival; āḍhyaḥ — resplandecente; vatsān — os bezerros; gṛṇan — chamando; anu­ga — por Seus companheiros; gīta — cantadas; pavitra — purificantes; kīrtiḥ — Suas glórias; gopī — das senhoras vaqueiras; dṛk — para os olhos; utsava — um festival; dṛśiḥ — a visão dEle; praviveśa — Ele entrou; goṣṭham — o pasto das vacas.

O corpo transcendental do Senhor Kṛṣṇa estava ornado com penas de pavão e flores e pintado com minerais da floresta, e Sua flauta de bambu ressoava bem alto e festiva. Enquanto Ele cha­mava Seus bezerros pelo nome, Seus amigos vaqueirinhos purifi­cavam o mundo inteiro cantando Suas glórias. Dessa maneira, o Senhor Kṛṣṇa entrou nos campos de pastagem de Seu pai, Nanda Mahārāja, e a visão de Sua beleza logo produziu um grande fes­tival para os olhos de todas as vaqueiras.

SIGNIFICADO—Segundo Śrīla Jīva Gosvāmī e Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura, as gopīs mencionadas aqui são as senhoras mais velhas, tais como mãe Yaśodā, que amavam Kṛṣṇa com amor maternal. Os amigos vaqueirinhos de Kṛṣṇa sentiam-se todos tão orgulhosos das mara­vilhosas atividades de Kṛṣṇa que entraram na vila cantando Suas glórias.

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