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VERSO 6

tam āpatantaṁ tarasā viṣāyudhaḥ
pratyabhyayād utthita-naika-mastakaḥ
dadbhiḥ suparṇaṁ vyadaśad dad-āyudhaḥ
karāla-jihrocchvasitogra-locanaḥ

tam — a ele, Garuḍa; āpatantam — atacando; tarasā — rapidamente; viṣa — do veneno; āyudhaḥ — que possuía a arma; prati — para; abhya­yāt — correu; utthita — erguidas; na eka — muitas; mastakaḥ — suas cabeças; dadbhiḥ — com suas presas; suparṇam — Garuḍa; vyadaśat — picou; dat-āyudhaḥ — cujas presas eram armas; karāla — terríveis; jihvā — suas línguas; ucchvasita — expandidos; ugra — e terríveis; locanaḥ — seus olhos.

No momento em que Garuḍa lançou-se rapidamente sobre ele, Kāliya, que tinha a arma do veneno, ergueu suas numero­sas cabeças para contra-atacar. Mostrando suas línguas ferozes e expandindo seus olhos horríveis, Kāliya então picou Garuḍa com as armas de suas presas.

SIGNIFICADOOs ācāryas explicam que Kāliya usava sua arma de veneno à dis­tância, cuspindo o veneno sobre o inimigo, e de perto, picando-o com suas terríveis presas.

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