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VERSO 28

athāgata-smṛtir abhayo ripuṁ balo
vihāya sārtham iva harantam ātmanaḥ
ruṣāhanac chirasi dṛḍhena muṣṭinā
surādhipo girim iva vajra-raṁhasā

atha — então; āgata-smṛtiḥ — lembrando-Se; abhayaḥ — sem medo; ripum — Seu inimigo; balaḥ — o Senhor Balarāma; vihāya — deixando de lado; sārtham — a companhia; iva — de fato; harantam — raptando; ātmanaḥ — a Si mesmo; ruṣā — iradamente; ahanat — golpeou; śirasi — a cabeça; dṛḍhena — rijo; muṣṭinā — com Seu punho; sura-adhipaḥ — o rei dos semideuses, Indra; girim — uma montanha; iva — assim como; vajra — de sua arma raio; raṁhasā — corta a velocidade.

Lembrando a verdadeira situação, o intrépido Balarāma en­tendeu que o demônio estava tentando raptá-lO e levá-lO para longe de Seus companheiros. O Senhor então ficou furioso e, com Seu punho rijo, golpeou a cabeça do demônio, assim como Indra, o rei dos semideuses, fulmina uma montanha com sua arma raio.

SIGNIFICADOO poderoso punho do Senhor Balarāma esmagou a cabeça do de­mônio, assim como um grande raio fulmina uma montanha, despedaçando as pedras de sua superfície. As palavras vihāya sārtham iva também podem ser divididas em vihāyasā artham iva, significan­do que o demônio voava no caminho cósmico do céu, vihāyas, com o propósito de levar deste mundo Balarāma, que era seu artham, ou objeto perseguido.

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