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VERSO 18

dhanur viyati māhendraṁ
nirguṇaṁ ca guṇiny abhāt
vyakte guṇa-vyatikare
’guṇavān puruṣo yathā

dhanuḥ — o arco (arco-íris); viyati — dentro do céu; māhā-indram — do Senhor Indra; nirguṇam — sem qualidades (ou sem uma corda de arco); ca — embora; guṇini — dentro do céu, que tem qualidades definidas, como o som; abhāt — apareceu; vyakte — dentro da natureza material manifesta; guṇa-vyatikare — que consiste em interações das qualidades materiais; aguṇa-vān — Ele que não tem contato com qualidades materiais; puruṣaḥ — a Suprema Personalidade; yathā — assim como.

Quando o arco curvado de Indra [o arco-íris] apareceu no céu, que tinha a qualidade do som do trovão, ele era distinto dos arcos comuns, porque não repousava em uma corda. De modo semelhante, quando o Senhor Supremo aparece neste mundo, que é a in­teração das qualidades materiais, Ele difere das pessoas comuns, porque permanece livre de todas as qualidades materiais e inde­pendente de todas as condições materiais.

SIGNIFICADOŚrīla Prabhupāda faz o seguinte comentário: “Às vezes, além do ribombar de trovões nas nuvens, surge um arco-íris, que parece um arco sem corda. O arco fica em posição curvada por estar atado em suas duas pontas por uma corda, mas, no arco-íris, não existe essa corda e, mesmo assim, ele permanece no céu de maneira muito bela. Da mesma forma, quando a Suprema Personalidade de Deus desce a este mundo material, Ele Se parece tal qual um ser humano comum, mas não Se apoia em condição material alguma. Na Bhagavad-gītā, o Senhor diz que aparece por meio de Sua potência interna, que é livre do cativeiro da potência externa. O que é cativeiro para a criatura comum é liberdade para a Personalidade de Deus.”

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