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VERSO 36

girayo mumucus toyaṁ
kvacin na mumucuḥ śivam
yathā jñānāmṛtaṁ kāle
jñānino dadate na vā

girayaḥ — as montanhas; mumucuḥ — vertiam; toyam — sua água; kvacit — algumas vezes; na mumucuḥ — não vertiam; śivam — pura; ya­thā — assim como; jñāna — do conhecimento transcendental; amṛtam — o néctar; kāle — no tempo apropriado; jñāninaḥ — peritos no conhecimento espiritual; dadate — concedem; na vā — ou não.

Durante essa estação, as montanhas algumas vezes vertiam sua água pura e outras vezes não, assim como peritos na ciência transcendental ora proporcionam o néctar do conhecimento transcendental, ora não o fazem.

SIGNIFICADOA primeira parte deste capítulo descreveu a estação das chuvas, e a segunda parte trata do outono, que começa quando a chuva cessa. Durante a estação chuvosa, a água sempre flui das montanhas, mas, durante o outono, a água ora flui, ora não o faz. De maneira semelhante, os grandes mestres santos às vezes falam extensamen­te sobre o conhecimento espiritual, e às vezes ficam em silêncio. A alma autorrealizada está em contato íntimo com a Alma Suprema, e, segundo Seus desejos, um cientista espiritual competente pode ou não descrever a Verdade Absoluta, dependendo das circunstâncias espe­cíficas.

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