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VERSO 48

pura-grāmeṣv āgrayaṇair
indriyaiś ca mahotsavaiḥ
babhau bhūḥ pakva-śaṣyāḍhyā
kalābhyāṁ nitarāṁ hareḥ

pura — nas cidades; grāmeṣu — e nas vilas; āgrayaṇaiḥ — com execuções de sacrifício védico para saborear os primeiros cereais da nova colheita; indriyaiḥ — com outras celebrações (mundanas); ca — e; mahā-utsavaiḥ — grandes celebrações; babhau — brilhava; bhūḥ — a terra; pakva — maduros; śaṣya — com seus cereais; āḍhyā — rica; kalā — ela que é a expansão do Senhor; ābhyām — com aqueles dois (Kṛṣṇa e Balarāma); nitarām — muito; hareḥ — da Suprema Personalidade de Deus.

Em todas as cidades e vilas, as pessoas realizaram grandes festivais, executando o sacrifício védico de fogo para honrar e saborear os primeiros cereais da nova colheita, junto com celebrações semelhantes que seguiam o costume e a tradição local. Assim a terra, rica de cereais novos e sobretudo embelezada pela presença de Kṛṣṇa e Balarāma, brilhava belamente como uma expansão do Senhor Supremo.

SIGNIFICADOA palavra āgrayaṇaiḥ refere-se a certo sacrifício védico autoriza­do, e a palavra indriyaiḥ refere-se a cerimônias folclóricas que têm objetivos um tanto mundanos.

Śrīla Prabhupāda faz o seguinte comentário: “Durante o outono, os campos se enchem de grãos maduros. Nessa ocasião, as pessoas ficam felizes com a colheita e celebram diversas cerimônias, tais como Navānna – o oferecimento dos grãos novos à Suprema Personalidade de Deus. Os grãos novos são primeiramente oferecidos às Deidades nos vários templos, e todas as pessoas são convidadas a comer arroz-doce feito com esses grãos novos. Há outras cerimônias religiosas e métodos de adoração, especialmente na Bengala, onde se celebra a maior dessas cerimônias, chamada Durgā-pūjā.”

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