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VERSO 5

aṣṭau māsān nipītaṁ yad
bhūmyāś coda-mayaṁ vasu
sva-gobhir moktum ārebhe
parjanyaḥ kāla āgate

aṣṭau — oito; māsān — durante os meses; nipītam — bebida; yat — que; bhūmyāḥ — da terra; ca — e; uda-mayam — que consiste em água; vasu — a riqueza; sva-gobhiḥ — por seus próprios raios; moktum — liberar; ārebhe — começou; parjanyaḥ — o Sol; kāle — o tempo apropriado; āgate — quando chegou.

Com seus raios, o Sol bebera durante oito meses a riqueza da terra sob a forma de água. Agora que havia chegado o mo­mento apropriado, o Sol começou a liberar essa riqueza acumu­lada.

SIGNIFICADOOs ācāryas comparam a ação do Sol que evapora a riqueza da terra – a água – a um rei que arrecada impostos. No vigésimo ca­pítulo de Kṛṣṇa, a Suprema Personalidade de Deus, Śrīla Prabhu­pāda explica da seguinte maneira essa analogia: “As nuvens são água acumulada que o Sol extrai da terra. Durante oito meses seguidos, o Sol evapora todo tipo de água da superfície do globo, e essa água se acumula na forma de nuvens, que são distribuídas como água quando há necessidade. De forma semelhante, o governo cobra vários impostos dos cidadãos taxando suas diferentes atividades materiais, tais como agricultura, comércio e indústria; o governo também cobra impostos na forma de imposto de renda e imposto sobre venda. Isso se compara ao Sol extrair água da terra. Quando de novo há necessidade de água na superfície do globo, o mesmo Sol converte a nuvem em água e a distribui por todo o globo. Igualmente, os impostos cobrados pelo governo devem ser redistribuídos ao povo, através de obras educacionais, públicas, de saneamento etc. Isso é essencial para um bom governo. O governo não deve simplesmente cobrar impostos para esbanjamento inútil; a cobrança de impostos deve ser usada para o bem-estar geral do Estado.”

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