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Mãe Devakī, sendo plenamente transcendental, sac-cid-ānanda, não pertence a este mundo material. Assim, a Suprema Personalidade de Deus apareceu com quatro mãos, como se houvesse nascido de seu ventre. Ao ver o Senhor apresentar aquela forma de Viṣṇu, Vasudeva ficou maravilhado e, em felicidade transcenden­tal, ele e Devakī deram mentalmente dez mil vacas em caridade aos brāhmaṇas. Então, Vasudeva ofereceu orações ao Senhor, dirigindo­-se a Ele como a Pessoa Suprema, Parabrahman, a Superalma, que está situado além da dualidade e que, interna e externamente, é onipenetrante. O Senhor, a causa de todas as causas, está além da existên­cia material, embora seja o criador deste mundo material. Ao entrar neste mundo como o Paramātmā, Ele é onipenetrante (aṇḍāntara-stha-paramāṇu-cayāntara-stham), mas Ele Se situa transcendentalmente. Para executar a criação, manutenção e aniquilação deste mundo material, o Senhor aparece como os guṇa-avatāras – Brahmā, Viṣṇu e Maheśvara. Assim, Vasudeva ofereceu significati­vas orações à Suprema Personalidade de Deus. A exemplo de seu esposo, Devakī ofereceu orações que descreviam a natureza transcen­dental do Senhor. Temendo Kaṁsa e desejando que o Senhor não fosse entendido pelos ateístas e não-devotos materialistas, ela orou para que o Senhor desfizesse Sua transcendental forma de quatro braços e aparecesse como uma criança comum, com duas mãos.

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