VERSO 22
tābhir yutaḥ śramam apohitum aṅga-saṅga-
ghṛṣṭa-srajaḥ sa kuca-kuṅkuma-rañjitāyāḥ
gandharva-pālibhir anudruta āviśad vāḥ
śrānto gajībhir ibha-rāḍ iva bhinna-setuḥ
tābhiḥ — por elas; yutaḥ — acompanhado; śramam — a fadiga; apohitum — para dissipar; aṅga-saṅga — por sua associação conjugal; ghṛṣṭa — esmagada; srajaḥ — cuja guirlanda; saḥ — Ele; kuca — de seus seios; kuṅkuma — com o pó de vermelhão; rañjitāyāḥ — que estava colorida; gandharva-pa — (que pareciam) os líderes dos cantores celestiais; alibhiḥ — por abelhas; anudrutaḥ — logo seguido; āviśat — Ele entrou; vāḥ — na água; śrāntaḥ — cansado; gajībhiḥ — junto com Suas consortes elefantas; ibha-rāṭ — um elefante imperioso; iva — como; bhinna — tendo quebrado; setuḥ — as paredes de um arrozal.
A guirlanda do Senhor Kṛṣṇa fora esmagada durante Sua diversão conjugal com as gopīs e ficara avermelhada com o pó de kuṅkuma dos seios delas. Para dissipar a fadiga das gopīs, Kṛṣṇa entrou na água do Yamunā, seguido logo por abelhas que cantavam como os melhores dos Gandharvas. Ele parecia um imperioso elefante que entra na água para relaxar em companhia de suas consortes. De fato, o Senhor transgredira toda a moralidade mundana e védica assim como um poderoso elefante quebra os diques de um arrozal.