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VERSOS 26-27

śrī-parīkṣid uvāca
saṁsthāpanāya dharmasya
praśamāyetarasya ca
avatīrṇo hi bhagavān
aṁśena jagad-īśvaraḥ

sa kathaṁ dharma-setūnāṁ
vaktā kartābhirakṣitā
pratīpam ācarad brahman
para-dārābhimarśanam

śrī-parīkṣit uvāca — Śrī Parīkṣit Mahārāja disse; saṁsthāpanāya — para o estabelecimento; dharmasya — dos princípios religiosos; praśamāya — para a sujeição; itarasya — do oposto; ca — e; avatīrṇaḥ — desceu (a esta Terra); hi — de fato; bhagavān — a Suprema Personalidade de Deus; aṁśena — com Sua expansão plenária (Śrī Balarāma); jagat — do universo inteiro; īśvaraḥ — o Senhor; saḥ — Ele; katham — como; dharma-setūnām — dos códigos restritivos do comportamento moral; vaktā — o orador original; kartā — o executor; abhirakṣitā — o protetor; pratīpam — de modo contrário; ācarat — procedeu; brahman — ó brāhmaṇa; Śukadeva Gosvāmī; para — alheias; dāra — as esposas; abhimarśanam — tocando.

Parīkṣit Mahārāja disse: Ó brāhmaṇa, a Suprema Personalidade de Deus, o Senhor do universo, desceu a esta Terra junto com Sua porção plenária para destruir a irreligião e restabelecer os princípios religiosos. De fato, Ele é o orador original, seguidor e guardião das leis morais. Como, então, Ele poderia tê-las vio­lado tocando as esposas alheias?

SIGNIFICADO—Enquanto Śukadeva Gosvāmī falava, o rei Parīkṣit notou que algumas pessoas sentadas na assembleia à margem do Ganges alimentavam dúvidas sobre as atividades do Senhor. Essas pessoas céticas eram karmīs, jñānīs e outros não-devotos do Senhor. Para esclarecer a dúvida destes, o rei Parīkṣit, em nome deles, faz esta pergunta.

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