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VERSO 35

gopīnāṁ tat-patīnāṁ ca
sarveṣām eva dehinām
yo ’ntaś carati so ’dhyakṣaḥ
krīḍaneneha deha-bhāk

gopīnām — das gopīs; tat-patīnām — de seus maridos; ca — e; sarveṣām — de todos; eva — de fato; dehinām — seres vivos corporificados; yaḥ — que; antaḥ — dentro; carati — vive; saḥ — Ele; adhyakṣaḥ — a testemunha que supervisiona; krīḍanena — para diversão; iha — neste mundo; deha — Sua forma; bhāk — assumindo.

Aquele que vive como a testemunha supervisora dentro das gopīs e de seus maridos, e de fato dentro de todos os seres vivos corporificados, assume formas neste mundo para desfrutar de passatempos transcendentais.

SIGNIFICADO—Nós decerto não assumimos nossos corpos para desfrutar de passatempos transcendentais, como o Senhor o faz. Nós, almas eternas, aceitamos à força corpos materiais por causa de nossa tentativa tola de desfrutar deste mundo material. As formas do Senhor são todas constituídas de existência eterna e espiritual e não podem ser, de modo razoável, equiparadas à nossa carne temporária.

Já que o Senhor Kṛṣṇa é o Senhor Supremo que habita dentro das gopīs, de seus ditos maridos e de todos os outros seres vivos, que pecado pode haver de Sua parte se Ele abraça alguns dos seres que Ele mesmo criou? Que transgressão pode haver se o Senhor parte com as gopīs para um lugar secreto, considerando-se que Ele já habita dentro da parte mais secreta de todo ser vivo, o âmago do coração?

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