No edit permissions for Português

VERSO 17

samarhaṇaṁ yatra nidhāya kauśikas
tathā baliś cāpa jagat-trayendratām
yad vā vihāre vraja-yoṣitāṁ śramaṁ
sparśena saugandhika-gandhy apānudat

samarhaṇam — a respeitosa oferenda; yatra — na qual; nidhāya — por colocar; kauśikaḥ — Purandara; tathā — bem como; baliḥ — Bali Mahārāja; ca — também; āpa — alcançaram; jagat — dos mundos; traya — três; indratām — o governo (como Indra, o rei dos céus); yat — a qual (mão de lótus do Senhor); — e; vihāre — durante os passatempos (da dança da rāsa); vraja-yoṣitām — das damas de Vraja; śramam — a fadiga; sparśena — por seu contato; saugandhika — como uma flor aromática; gandhi — fragrante; apānudat — enxugou.

Por oferecerem caridade a essa mão de lótus, Purandara e Bali ganharam a posição de Indra, rei dos céus, e, durante os agradá­veis passatempos da dança da rāsa, quando o Senhor enxugou o suor das gopīs e eliminou-lhes a fadiga, o contato com as faces delas tornou aquela mão tão perfumada quanto uma flor aromática.

SIGNIFICADO—Os Purāṇas chamam de saugandhika o lótus encontrado no lago Mānasa-sarovara. A mão de lótus do Senhor Kṛṣṇa adquiriu a fragrância desta flor por entrar em contato com os belos rostos das gopīs. Este incidente específico, que ocorreu durante a rāsa-līlā, está des­crito no vigésimo terceiro capítulo do décimo canto.

« Previous Next »