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VERSO 20

suhṛttamaṁ jñātim ananya-daivataṁ
dorbhyāṁ bṛhadbhyāṁ parirapsyate ’tha mām
ātmā hi tīrthī-kriyate tadaiva me
bandhaś ca karmātmaka ucchvasity ataḥ

suhṛt-tamam — o melhor dos amigos; jñātim — um membro da família; ananya — exclusiva; daivatam — (tendo-O) como meu objeto de ado­ração; dorbhyām — com Seus dois braços; bṛhadbhyām — grandes; pa­rirapsyate — Ele abraçará; atha — então; mām — a mim; ātmā — o corpo; hi — de fato; tīrthī — santificado; kriyate — ficará; tadā eva — exatamen­te então; me — meu; bandhaḥ — cativeiro; ca — e; karma-ātmakaḥ — devido à atividade fruitiva; ucchvasiti — será afrouxado; ataḥ — como resultado disto.

Reconhecendo-me como amigo íntimo e parente, Kṛṣṇa me abraçará com Seus poderosos braços, santificando no mesmo instante meu corpo e reduzindo a nada todo o meu cativeiro material, que decorre das atividades fruitivas.

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