VERSO 21
labdhvāṅga-saṅgam praṇatam kṛtāñjaliṁ
māṁ vakṣyate ’krūra tatety uruśravāḥ
tadā vayaṁ janma-bhṛto mahīyasā
naivādṛto yo dhig amuṣya janma tat
labdhvā — tendo conseguido; aṅga-saṅgam — contato físico; praṇatam — eu que estou postado com a cabeça inclinada; kṛta-añjalim — de mãos postas em súplica; mām — para mim; vakṣyate — Ele falará; akrūra — ó Akrūra; tata — Meu querido parente; iti — com tais palavras; uruśravāḥ — o Senhor Kṛṣṇa, cuja fama é imensa; tadā — então; vayam — nós; janma-bhṛtaḥ — nosso nascimento logrando o êxito; mahīyasā — pela maior de todas as personalidades; na — não; eva — de fato; ādṛtaḥ — honrado; yaḥ — quem; dhik — digno de pena; amuṣya — seu; janma — nascimento; tat — esse.
Depois de ser abraçado pelo famosíssimo Senhor Kṛṣṇa, ficarei humildemente postado diante dEle com a cabeça inclinada e de mãos postas, e Ele me dirá: “Meu querido Akrūra.” Nesse exato momento, terei cumprido o propósito de minha vida. De fato, a vida de qualquer um a quem a Suprema Personalidade deixa de reconhecer é simplesmente lastimável.