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VERSO 27

dehaṁ-bhṛtām iyān artho
hitvā dambhaṁ bhiyaṁ śucam
sandeśād yo harer liṅga-
darśana-śravaṇādibhiḥ

deham-bhṛtām — dos seres corporificados; iyān — esta; arthaḥ — a meta da vida; hitvā — abandonando; dambham — o orgulho; bhiyam — medo; śucam — e aflição; sandeśāt — a começar por ser ordenado (por Kaṁsa); yaḥ — que; hareḥ — do Senhor Kṛṣṇa; liṅga — os sinais; darśana — com o ver; śravaṇa — ouvir sobre; ādibhiḥ — e assim por diante.

A própria meta da vida de todos os seres corporificados é este êxtase, que Akrūra experimentou quando, ao receber a ordem de Kaṁsa, colocou de lado todo orgulho, medo e lamentação e absorveu-se em ver, ouvir e descrever as coisas que lhe lembra­vam o Senhor Kṛṣṇa.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī explica que Akrūra abandonou o medo mostrando abertamente seu amor e reverência por Kṛṣṇa, ainda que ele ou sua família pudessem ser punidos pelo irado Kaṁsa. Akrūra abandonou seu orgulho de ser um membro aristocrático da sociedade e adorou os vaqueiros moradores da vila simples de Vṛndāvana. E deixou de se lamentar por sua casa, esposa e família, que estavam em perigo por causa do rei Kaṁsa. Abandonando todas essas coisas, ele rolou na poeira dos pés de lótus do Senhor.

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