VERSO 32
strīṇām evaṁ rudantīnām
udite savitary atha
akrūraś codayām āsa
kṛta-maitrādiko ratham
strīṇām — as mulheres; evam — dessa maneira; rudantīnām — enquanto choravam; udite — subindo; savitari — o sol; atha — então; akrūraḥ — Akrūra; codayām āsa — pôs em movimento; kṛta — tendo realizado; maitra-ādikaḥ — sua adoração matinal e outros deveres regulares; ratham — a quadriga.
Mas enquanto as gopīs ainda choravam dessa maneira, Akrūra, tendo realizado sua adoração matinal e outros deveres ao nascer do sol, começou a dirigir a quadriga.
SIGNIFICADO—Segundo algumas autoridades vaiṣṇavas, Akrūra ofendeu as gopīs por não as consolar quando ele levou Kṛṣṇa para Mathurā e, em virtude desta ofensa, mais tarde Akrūra foi obrigado a deixar Dvārakā e ficar separado de Kṛṣṇa durante o episódio da joia Syamantaka. Naquela ocasião, Akrūra teve de ficar em uma ignóbil residência em Vārāṇasī.
Ao que parece, mãe Yaśodā e os outros residentes de Vṛndāvana não estavam chorando como as gopīs, pois acreditavam sinceramente que Kṛṣṇa estaria de volta em poucos dias.