VERSO 2
kā tvaṁ varorv etad u hānulepanaṁ
kasyāṅgane vā kathayasva sādhu naḥ
dehy āvayor aṅga-vilepam uttamaṁ
śreyas tatas te na cirād bhaviṣyati
kā — quem; tvam — tu; vara-ūru — ó mulher de belas coxas; etat — este; u ha — aḥ, de fato; anulepanam — bálsamo; kasya — para quem; aṅgane — Minha cara mulher; vā — ou; kathayasva — dize, por favor; sādhu — honestamente; naḥ — para Nós; dehi — dá, por favor; āvayoḥ — a Nós ambos; aṅga-vilepam — unguento para o corpo; uttamam — excelente; śreyaḥ — benefício; tataḥ — depois; te — teu; na cirāt — logo; bhaviṣyati — haverá.
Quem és, ó mulher de belas coxas? Ah, bálsamo! Para quem é, Minha querida moça? Por favor, dize-Nos a verdade. Concede a Nós dois um pouco de teu melhor bálsamo e logo receberás uma grande bênção.
SIGNIFICADO—Por brincadeira, o Senhor dirigiu-Se à moça chamando-a de varoru, “ó mulher de belas coxas”. Seu gracejo não foi malicioso, porque Ele de fato estava prestes a torná-la bonita.