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VERSO 37

śrī-rukmiṇy uvāca
śrutvā guṇān bhuvana-sundara śṛṇvatāṁ te
nirviśya karṇa-vivarair harato ’ṅga-tāpam
rūpaṁ dṛśāṁ dṛśimatām akhilārtha-lābhaṁ
tvayy acyutāviśati cittam apatrapaṁ me

śrī-rukmiī uvāca — Śrī Rukmiṇī disse; śrutvā — ouvindo; guān — as qualidades; bhuvana — de todos os mundos; sundara — ó beleza; śṛṇvatām — para aqueles que ouvem; te — Tuas; nirviśya — tendo entrado; kara — dos ouvidos; vivarai — pelos orifícios; harata — retirando; aga — de seus corpos; tāpam — a dor; rūpam — a beleza; dśām — do sentido da visão; dśi-matām — daqueles que têm olhos; akhila — total; artha — da satisfação dos desejos; lābham — a obten­ção; tvayi — em Ti; acyuta — ó infalível Kṛṣṇa; āviśati — está entran­do; cittam — mente; apatrapam — despudorada; me — minha.

Śrī Rukmiṇī disse [em sua carta, lida pelo brāhmaṇa]: Ó beleza dos mundos, depois de ouvir sobre Tuas qualidades, que entram nos ouvidos de quem ouve e removem a aflição de seu corpo, e depois de ouvir também sobre Tua beleza, que satisfaz todos os desejos visuais de quem enxerga, fixei minha mente despudorada em Ti, ó Kṛṣṇa.

SIGNIFICADO—Rukmiṇī era filha de um rei, corajosa e ousada, e, além disso, preferiria morrer a perder Kṛṣṇa. Considerando tudo isso, ela escreveu uma carta franca e explícita, pedindo a Kṛṣṇa que viesse e a raptasse.

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