VERSOS 40-41
padbhyāṁ viniryayau draṣṭuṁ
bhavānyāḥ pāda-pallavam
sā cānudhyāyatī samyaṅ
mukunda-caraṇāmbujam
yata-vāṅ mātṛbhiḥ sārdhaṁ
sakhībhiḥ parivāritā
guptā rāja-bhaṭaiḥ śūraiḥ
sannaddhair udyatāyudhaiḥ
mṛḍaṅga-śaṅkha-paṇavās
tūrya-bheryaś ca jaghnire
padbhyām — a pé; viniryayau — saiu; draṣṭum — para ver; bhavānyāḥ — da mãe Bhavānī; pāda-pallavam — os pés de pétalas de lótus; sāḥ — ela; ca — e; anudhyāyatī — meditando; samyak — totalmente; mukunda — de Kṛṣṇa; caraṇa-ambujam — sobre os pés de lótus; yata-vāk — mantendo silêncio; mātṛbhiḥ — por suas mães; sārdham — acomodada; sakhībhiḥ — por suas companheiras; parivāritā — rodeada; guptā — guardada; rāja — do rei; bhaṭaiḥ — pelos soldados; śūraiḥ — valentes; sannaddhaiḥ — armados e prontos; udyata — erguidas; āyudhaiḥ — com armas; mṛdaṅga-śaṅkha-paṇavāḥ — tambores de barro, búzios e pequenos tambores; tūrya — instrumentos de sopro; bheryaḥ — cornetas; ca — e; jaghnire — soavam.
Silenciosa, Rukmiṇī saiu a pé para ver os pés de lótus da deidade Bhavānī. Acompanhada por suas mães e amigas e protegida pelos valentes soldados do rei, que, de prontidão, empunhavam armas erguidas, ela apenas absorveu a mente nos pés de lótus de Kṛṣṇa. E durante todo esse tempo, ressoavam mṛdaṅgas, búzios, paṇavas, cornetas e outros instrumentos.