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VERSO 47

janmādayas tu dehasya
vikriyā nātmanaḥ kvacit
kalānām iva naivendor
mṛtir hy asya kuhūr iva

janma-ādayaḥ — nascimento e assim por diante; tu — mas; deh­asya — do corpo; vikriyāḥ — transformações; na — não; ātmanaḥ — do eu; kvacit — nunca; kalānām — das fases; iva — como; na — não; eva — de fato; indoḥ — da Lua; mṛtiḥ — a morte; hi — de fato; asya — dela; kuhūḥ — o dia da lua nova; iva — como.

Nascimento e outras transformações são experimentados pelo corpo, mas nunca pelo eu; assim como modificações acontecem nas fases da lua, mas nunca na Lua, embora o dia da lua nova possa chamar-se a “morte” da Lua.

SIGNIFICADO—Aqui, o Senhor Balarāma explica como as almas condicionadas se identificam com o corpo e como se deve abandonar essa identificação. Com certeza, toda pessoa comum se considera jovem, de meia-idade ou velha, saudável ou enferma. Mas tal identificação é uma ilusão, assim como o crescer e o minguar da Lua é uma ilusão. Quando nos identificamos com o corpo material, perdemos nossa capacidade de compreender a alma.

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