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VERSOS 35-36

pūjayitvābhibhāṣyainaṁ
kathayitvā priyāḥ kathāḥ
vijñātākhila-citta jñaḥ
smayamāna uvāca ha

nanu dāna-pate nyastas
tvayy āste śatadhanvanā
syamantako maniḥ śrīmān
viditaḥ pūrvam eva naḥ

pūjayitvā — honrando; abhibhāya — saudando; enam — a ele (Akrūra); kathayitvā — discutindo; priyā — agradáveis; kathā — assuntos; vijñāta — com pleno conhecimento; akhila — de tudo; citta — o cora­ção (de Akrūra); jña — conhecendo; smayamāna — sorrindo; uvāca ha — disse; nanu — com certeza; dāna — da caridade; pate — ó mestre; nyasta — conservada; tvayi — sob teus cuidados; āste — está presente; śatadhanvanā — por Śatadhanvā; syamantaka mani — a joia Sya­mantaka; śrī-mān — opulenta; vidita — conhecido; pūrvam — de ante­mão; eva — de fato; na — por Nós.

O Senhor Kṛṣṇa honrou Akrūra, saudou-o confidencialmen­te e falou-lhe palavras agradáveis. Então, o Senhor, que conhecia muito bem o coração de Akrūra por ser Ele o conhecedor de tudo, sorriu e disse-lhe: “Ó mestre da caridade, com certeza a opulenta joia Syamantaka foi deixada a teus cuidados por Śata­dhanvā e ainda está contigo. De fato, Nós sabíamos disso o tempo todo.

SIGNIFICADO—O modo como o Senhor Kṛṣṇa tratou Akrūra aqui confirma que este é, na verdade, um grande devoto do Senhor.

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