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VERSO 41

yayāca ānamya kirīṭa-koṭibhiḥ
pādau spṛśann acyutam artha-sādhanam
siddhārtha etena vigṛhyate mahān
aho surāṇāṁ ca tamo dhig āḍhyatām

yayāca — ele (o senhor Indra) suplicou; ānamya — prostrando-se; kirīa — de sua coroa; koibhi — com as pontas; pādau — Seus pés; spśan — tocando; acyutam — ao Senhor Kṛṣṇa; artha — o propósito (de Indra); sādhanam — que cumpriu; siddha — cumprido; artha — cujo propósito; etena — com Ele; vighyate — disputa; mahān — a grande alma; aho — de fato; surāām — dos semideuses; ca — e; tama — a ignorância; dhik — condenação; āhyatām — sobre a riqueza deles.

Mesmo depois que Indra se prostrou diante do Senhor Acyuta, tocou-Lhe os pés com a ponta de sua coroa e suplicou ao Senhor que satisfizesse seu desejo, aquele insigne semideus, tendo alcançado seu propósito, decidiu lutar contra o Senhor Supremo. Que ignorância paira entre os deuses! Para o inferno a sua opulência!

SIGNIFICADO—É bem sabido que a riqueza e o poder materiais tendem a gerar arrogância, em razão do que uma vida opulenta pode muitas vezes constituir a estrada real para o inferno.

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