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VERSO 32

kiṁ nas tapaś cīrṇam adhokṣajārcanaṁ
pūrteṣṭa-dattam uta bhūta-sauhṛdam
yat samparetaḥ punar eva bālako
diṣṭyā sva-bandhūn praṇayann upasthitaḥ

kim — que espécie de; naḥ — por nós; tapaḥ — austeridade; cīrṇam — foi feita por um muitíssimo tempo; adhokṣaja — à Suprema Personalidade de Deus; arcanam — adoração; pūrta — construindo vias pú­blicas etc.; iṣṭa — atividades em benefício do público; dattam — dando caridade; uta — ou por outro lado; bhūta-sauhṛdam — devido ao amor pelo público em geral; yat — razão pela qual; samparetaḥ — muito embora a criança praticamente estivesse entregue à morte; punaḥ eva — e também devido às atividades piedosas; bālakaḥ — a criança; diṣṭyā — pela fortuna; sva-bandhūn — todos os Seus parentes; praṇayan — para satisfazer; upasthitaḥ — está presente aqui.

Nanda Mahārāja e os outros disseram: Sem dúvida, anteriormente realizamos austeridades por muitíssimo tempo, adoramos a Suprema Personalidade de Deus, executamos atividades piedosas em benefício do público, construindo estradas e poços públicos, e também fizemos caridade, razão pela qual esse menino, embora diante da morte, retornou para dar felicidade aos Seus parentes.

SIGNIFICADO—Nanda Mahārāja confirmou que, através de atividades piedosas, alguém pode tornar-se sādhu, para então ter boas condições de ser feliz no lar e seus filhos serem protegidos. Nos śāstras, há muitas prescrições para os karmīs e os jñānīs, especialmente para os karmīs, mediante as quais eles podem tornar-se piedosos e felizes mesmo na vida material. De acordo com a civilização védica, todos devem realizar atividades para o benefício público, tais como construir estradas públicas, plantar árvores em ambos os lados da estrada para que as pessoas possam caminhar na sombra, e construir poços pú­blicos para que todos possam conseguir água sem dificuldade. Todos devem realizar austeridades para controlar seus desejos, e devem também adorar a Suprema Personalidade de Deus. Assim, a pessoa se torna piedosa e, consequentemente, é feliz mesmo nas condições exis­tentes na vida material.

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