VERSOS 20-21
yad-ātmakam idaṁ viśvaṁ
kratavaś ca yad-ātmakāḥ
agnir āhutayo mantrā
sāṅkhyaṁ yogaś ca yat-paraḥ
eka evādvitīyo ’sāv
aitad-ātmyam idaṁ jagat
ātmanātmāśrayaḥ sabhyāḥ
sṛjaty avati hanty ajaḥ
yat-ātmakam — fundamentado em quem; idam — este; viśvam — universo; kratavaḥ — grandiosas execuções de sacrifícios; ca — e; yat-ātmakāḥ — fundamentadas em quem; agniḥ — o fogo sagrado; āhutayaḥ — as oblações; mantrāḥ — os encantamentos; sāṅkhyam — a doutrina da investigação filosófica; yogaḥ — a arte da meditação; ca — e; yat — a quem; paraḥ — dirigidas; ekaḥ — um; eva — só; advitīyaḥ — incomparável; asau — Ele; aitat-ātmyam — alicerçado sobre Ele; idam — este; jagat — universo; ātmanā — através dEle mesmo (isto é, Suas energias); ātma — a Ele somente; āśrayaḥ — tendo como Seu abrigo; sabhyāḥ — ó membros da assembleia; sṛjati — Ele cria; avati — mantém; hanti — e destrói; ajaḥ — o não-nascido.
Este universo inteiro está alicerçado nEle, como o estão as grandiosas cerimônias de sacrifício, com seus fogos sagrados, oblações e mantras. Tanto sāṅkhya quanto yoga se propõem a alcançar o ser único e incomparável. Ó membros da assembleia, esse Senhor não-nascido, contando somente conSigo mesmo, cria, mantém e destrói este cosmos através de Suas energias pessoais, e, dessa maneira, a existência deste universo depende dEle apenas.