VERSO 30
taṁ punar naimiṣaṁ prāptam
ṛṣayo ’yājayan mudā
kratv-aṅgaṁ kratubhiḥ sarvair
nivṛttākhila-vigraham
tam — a Ele, o Senhor Balarāma; punaḥ — de novo; naimiṣam — a Naimiṣāraṇya; prāptam — chegado; ṛṣayaḥ — os sábios; ayājayan — ocupados na execução de sacrifícios védicos; mudā — com prazer; kratu — de todos os sacrifícios; aṅgam — a personificação; kratubhiḥ — com execuções ritualísticas; sarvaiḥ — todas as variedades; nivṛtta — que tinha renunciado; akhila — a toda; vigraham — guerra.
Mais tarde, o Senhor Balarāma regressou a Naimiṣāraṇya, onde os sábios alegremente ocuparam-nO, a personificação de todo o sacrifício, na execução de várias espécies de sacrifícios védicos. O Senhor Balarāma agora havia Se afastado da guerra.
SIGNIFICADO—Śrīla Prabhupāda escreve: “[Quando o Senhor Balarāma] foi para o lugar sagrado de peregrinação em Naimiṣāraṇya, [...] os sábios, pessoas santas e brāhmaṇas, todos O receberam de pé. Eles compreenderam que o Senhor Balarāma, embora fosse um kṣatriya, agora estava afastado da ocupação de guerreiro. Os brāhmaṇas e sábios, que sempre estiveram a favor da paz e da tranquilidade, ficaram satisfeitíssimos com isso. Todos eles abraçaram Balarāma com grande afeição e convidaram-nO a executar várias espécies de sacrifícios naquele lugar sagrado de Naimiṣāraṇya. Na verdade, o Senhor Balarāma não precisava realizar os sacrifícios recomendados para seres humanos comuns; Ele é a Suprema Personalidade de Deus, logo Ele próprio é o desfrutador de todos esses sacrifícios. Assim sendo, Sua ação exemplar de realizar sacrifícios foi só para dar uma lição ao homem comum, para mostrar como todos devem obedecer aos preceitos dos Vedas.”