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VERSO 43

itthaṁ vidita-tattvāyāṁ
gopikāyāṁ sa īśvaraḥ
vaiṣṇavīṁ vyatanon māyāṁ
putra-snehamayīṁ vibhuḥ

ittham — dessa maneira; vidita-tattvāyām — quando ela entendeu filosoficamente toda a verdade; gopikāyām — a mãe Yaśodā; saḥ — o Senhor Supremo; īśvaraḥ — o controlador supremo; vaiṣṇavīmviṣṇumāyā, ou yogamāyā; vyatanot — expandiu; māyāmyogamāyā; putra-sneha-mayīm — muito apegada devido à afeição materna pelo seu filho; vibhuḥ — o Senhor Supremo.

Mãe Yaśodā, por graça do Senhor, pôde entender a verdade insofismável. Foi então, no entanto, que o mestre supremo, por influência da potência interna, yogamāyā, novamente a inspirou a absorver-se em intensa afeição maternal pelo seu filho.

SIGNIFICADO—Embora em dado momento mãe Yaśodā houvesse compreendido toda a filosofia da vida, logo em seguida ela ficou dominada pela afeição por seu filho, em razão da influência de yogamāyā. A menos que ela cuidasse de seu filho Kṛṣṇa, pensou ela, como Ele Se protegeria? Ela não podia pensar de outro modo, e assim se esqueceu de todas as suas especulações filosóficas. Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura descre­ve que esse esquecimento é inspirado pela influência de yogamāyā (mohana-sādharmyān māyām). Os materialistas deixam-se cativar por mahāmāyā, ao passo que os devotos, por arranjo da energia es­piritual, são cativados por yogamāyā.

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