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VERSO 47

śrī-śuka uvāca
adhyātma-śikṣayā gopya
evaṁ kṛṣṇena śikṣitāḥ
tad-anusmaraṇa-dhvasta-
jīva-kośās tam adhyagan

śrī-śukaḥ uvāca — Śukadeva Gosvāmī disse; adhyātma — sobre a alma; śikṣayā — com instrução; gopyaḥ — as gopīs; evam — assim; kṛṣṇena — por Kṛṣṇa; śikṣitāḥ — ensinadas; tat — sobre Ele; anusmaraṇa — pela constante meditação; dhvasta — erradicada; jīva-kośāḥ — a sutil cobertura da alma (o falso ego); tam — a Ele; adhyagan — chegaram a compreender.

Śukadeva Gosvāmī disse: Tendo assim sido instruídas por Kṛṣṇa em assuntos espirituais, as gopīs se libertaram de todos os vestígios de falso ego por causa de sua incessante meditação nEle. E com sua profunda absorção nEle, chegaram a compreendê-lO na íntegra.

SIGNIFICADO—Śrīla Prabhupāda apresenta esta passagem da seguinte maneira no livro Kṛṣṇa: “As gopīs, tendo sido instruídas por Kṛṣṇa nesta filo­sofia de unidade e diferença simultâneas, permaneceram sempre em consciência de Kṛṣṇa e, assim, libertaram-se de toda a contaminação material. A consciência da entidade viva que se apresenta equivocadamente como o desfrutador do mundo material chama-se jīva-kośa, o que significa “aprisionamento devido ao falso ego”. Não só as gopīs, mas qualquer um que siga estas instruções de Kṛṣṇa liberta-se de ime­diato do aprisionamento jīva-kośa. O devoto em plena consciência de Kṛṣṇa está sempre livre do falso egoísmo; ele utiliza tudo a serviço de Kṛṣṇa e não está em momento algum separado dEle.”

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