VERSO 20
ānarta-dhanva-kuru-jāṅgala-kaṅka-matsya-
pāñcāla-kunti-madhu-kekaya-kośalārṇāḥ
anye ca tan-mukha-sarojam udāra-hāsa-
snigdhekṣaṇaṁ nṛpa papur dṛśibhir nr-nāryaḥ
ānarta — o povo de Ānarta (a região onde se situa Dvārakā); dhanva — o deserto (de Guzerate e Rajastão); kuru-jāṅgala — a região das florestas dos Kurus (os distritos de Thaneswar e Kurukṣetra); kaṅka — Kaṅka; matsya — Matsya (os reinos de Jaipur e Aloyar); pāñcāla — os distritos que rodeiam ambas as margens do Ganges; kunti — Mālava; madhu — Mathurā; kekaya — no noroeste do Punjab, a região entre os rios Śatadru e Vipāśā; kośala — o antigo reino do Senhor Rāmacandra, que se estende da fronteira norte de Kāśī até os Himalaias; arṇāḥ — e o reino que se limita com Mithilā a leste; anye — outros; ca — também; tat — dEle; mukha — rosto; sarojam — lótus; udāra — generosos; hāsa — com seus sorrisos; snigdha — e afáveis; īkṣaṇam — olhares; nṛpa — ó rei; papuḥ — bebiam; dṛśibhiḥ — corri os olhos; nṛ-nāryaḥ — nos homens e mulheres.
Os homens e mulheres de Ānarta, Dhanva, Kuru-jāṅgala, Kaṅka, Matsya, Pañcāla, Kunti, Madhu, Kekaya, Kośala, Arṇa e muitos outros reinos bebiam com os olhos a beleza nectárea do rosto de lótus do Senhor Kṛṣṇa, o qual era agraciado com sorrisos generosos e olhares afáveis.