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VERSO 20

tam āha cāṅgālam alaṁ vṛṇīṣva me
yathābhikāmaṁ vitarāmi te varam
prīyeya toyena nṛṇāṁ prapadyatām
aho tvayātmā bhṛśam ardyate vṛthā

tam — a ele; āha — ele (o senhor Śiva) disse; ca — e; aṅga — meu caro; alam alam — basta, basta; vṛṇīṣva — por favor, escolhe uma bênção; me — de mim; yathā — como quer que; abhikāmam — desejes; vitarāmi — concederei; te — a ti; varam — tua bênção escolhida; prīyeya — fico satisfeito; toyena — com água; nṛṇām — das pessoas; prapadya­tām — que se aproximam em busca de abrigo; aho — ah; tvayā — por ti; ātmā — teu corpo; bhṛśam — excessivamente; ardyate — atormenta­do; vṛthā — em vão.

O senhor Śiva disse-lhe: Meu amigo, para! Por favor, para! Pede-me qualquer coisa que desejares, e eu te concederei essa bênção. Que lástima! Submeteste teu corpo a um grande tormento sem razão alguma, pois eu me satisfaço com uma simples oferenda de água daqueles que buscam refúgio em mim.

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