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VERSOS 54-56

dadarśa tad-bhoga-sukhāsanaṁ vibhuṁ
mahānubhāvaṁ puruṣottamottamam
sāndrāmbudābhaṁ su-piśaṅga-vāsasaṁ
prasanna-vaktraṁ rucirāyatekṣaṇam

mahā-maṇi-vrāta-kirīṭa-kuṇḍala
prabhā-parikṣipta-sahasra-kuntalam
pralamba-cārv-aṣṭa-bhujaṁ sa-kaustubhaṁ
śrīvatsa-lakṣmaṁ vana-mālayāvṛtam

sunanda-nanda-pramukhaiḥ sva-pārṣadaiś
cakrādibhir mūrti-dharair nijāyudhaiḥ
puṣṭyā śrīyā kīrty-ajayākhilardhibhir
niṣevyamānaṁ parameṣṭhināṁ patim

dadarśa — (Arjuna) viu; tat — aquela; bhoga — serpente; sukha — confortável; āsanam — cujo assento; vibhum — onipenetrante; mahā­-anubhāvam — onipotente; puruṣa-uttama — das Personalidades de Deus; uttamam — a suprema; sāndra — densa; ambuda — a uma nuvem; ābham — semelhante (com Sua tez azul); su — bela; piśaṅga — amare­la; vāsasam — cuja roupa; prasanna — agradável; vaktram — cujo rosto; rucira — atraentes; āyata — largos; īkṣaṇam — cujos olhos; mahā — grandes; maṇi — de pedras preciosas; vrāta — com feixes; kirīṭa — de Sua coroa; kuṇḍala — e brincos; prabhā — com o brilho refletido; pa­rikṣipta — espalhados; sahasra — milhares; kuntalam — cujos cachos de cabelo; pralamba — compridos; cāru — belos; aṣṭa — oito; bhujam — cujos braços; sa — tendo; kaustubham — a joia Kaustubha; śrīvatsa­-lakṣmam — e exibindo a marca especial chamada Śrīvatsa; vana — ­de flores silvestres; mālayā — por uma guirlanda; āvṛtam — abraçado; sunanda-nanda-pramukhaiḥ — encabeçados por Sunanda e Nanda; sva-pārṣadaiḥ — por Seus companheiros pessoais; cakra-ādibhiḥ — o disco etc.; mūrti — formas pessoais; dharaiḥ — manifestando; nija — Suas; āyudhaiḥ — pelas armas; puṣṭyā śriyā kīrti-ajayā — por Suas energias Puṣṭi, Śrī, Kīrti e Ajā; akhila — todos; ṛdhibhiḥ — por Seus poderes místicos; niṣevyamānam — sendo servido; parameṣṭhinam — dos regentes universais; patim — o chefe.

Então, Arjuna viu a onipresente e onipotente Suprema Perso­nalidade de Deus, Mahā-Viṣṇu, sentado à vontade sobre a cama de serpente. Sua tez azulada era da cor de uma densa nuvem de chuva, Ele usava uma bela roupa amarela, Seu rosto tinha uma aparência encantadora, Seus olhos largos eram muito atraentes, e Ele tinha oito longos e lindos braços. Seus abundantes cachos de cabelo banhavam-se de todos os lados no brilho refletido dos feixes de pedras preciosas que enfeitavam Sua coroa e brincos. Ele usava a joia Kaustubha, a marca Śrīvatsa e uma guirlanda de flores silvestres. Servindo aquele mais elevado de todos os Senhores estavam Seus assistentes pessoais, encabeçados por Sunanda e Nanda; Seu cakra e outras armas em suas formas per­sonificadas; Suas potências-consortes Puṣṭi, Śrī, Kīrti e Ajā; e todos os Seus vários poderes místicos.

SIGNIFICADO—Śrīla Prabhupāda menciona que “o Senhor tem inumeráveis ener­gias, e elas também estavam ali em suas formas personificadas. As mais importantes dentre elas eram as seguintes: Puṣṭi, a energia da nutrição; Śrī, a energia da beleza; Kīrti, a energia da reputação, e Ajā, a energia da criação material. Todas essas energias são conferidas aos administradores do mundo material, a saber: o senhor Brahmā, o senhor Śiva e o Senhor Viṣṇu, e aos reis dos planetas celestiais: Indra, Candra, Varuṇa e o deus do Sol. Em outras palavras, todos esses semideuses, sendo dotados de poder pelo Senhor com determi­nadas energias, ocupam-se no transcendental serviço amoroso à Su­prema Personalidade de Deus”.

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