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VERSO 12

tyaktvā yaṣṭiṁ sutaṁ bhītaṁ
vijñāyārbhaka-vatsalā
iyeṣa kila taṁ baddhuṁ
dāmnātad-vīrya-kovidā

tyaktvā — jogando fora; yaṣṭim — a vara em sua mão; sutam — seu filho; bhītam — considerando o grande medo de seu filho; vijñāya — entendendo; arbhaka-vatsalā — a afetuosíssima mãe de Kṛṣṇa; iyeṣa — desejou; kila — na verdade; tam — Kṛṣṇa; baddhum — amarrar; dām­nā — com uma corda; a-tat-vīrya-kovidā — sem conhecimento de que era a supremamente poderosa Personalidade de Deus (devido ao in­tenso amor por Kṛṣṇa).

Mãe Yaśodā estava sempre dominada por intenso amor a Kṛṣṇa, não sabendo quem era Kṛṣṇa ou quão poderoso Ele era. Devido à afeição materna por Kṛṣṇa, ela nunca nem mesmo procurou saber quem Ele era. Portanto, ao ver que seu filho ficara com medo excessivo, ela jogou fora a vara e desejou amarrá-lO para que Ele não conti­nuasse cometendo travessuras.

SIGNIFICADO—Mãe Yaśodā queria amarrar Kṛṣṇa não para castigá-lO, mas porque achava que a criança era tão inquieta que, estando com medo, pode­ria deixar a casa. Isso seria outra perturbação. Portanto, devido à intensa afeição, para impedir que Kṛṣṇa deixasse a casa, ela quis amarrá-lO com uma corda. Mãe Yaśodā queria incutir em Kṛṣṇa a ideia de que, como Ele ficou com medo simplesmente ao ver sua vara, Ele não deveria realizar essas atividades perturbadoras, como quebrar o recipiente de iogurte e manteiga e distribuir o conteúdo aos macacos. Mãe Yaśodā não estava preocupada em entender quem era Kṛṣṇa e como Seu poder se espalha por toda parte. Esse é um exemplo de amor puro por Kṛṣṇa.

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