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VERSO 28

uraḥ-sthalaṁ jyotir-anīkam asya
grīvā mahar vadanaṁ vai jano ’sya
tapo varāṭīṁ vidur ādi-puṁsaḥ
satyaṁ tu śīrṣāṇi sahasra-śīrṣṇaḥ

uraḥ — elevado; sthalam — lugar (o peito); jyotiḥ-anīkam — os planetas luminosos; asya — dEle; grīvā — o pescoço; mahaḥ — o sistema planetário acima dos luzeiros; vadanam — boca; vai — exatamente; janaḥ — sistema planetário acima de Mahar; asya — dEle; tapaḥ — o sistema planetário acima de Janas; varāṭīm — testa; viduḥ — é conhecido; ādi — original; puṁsaḥ — a personalidade; satyam — o sistema planetário mais elevado; tu — mas; śīrṣāṇi — a cabeça; sahasra — mil; śīrṣṇaḥ — alguém com cabeças.

O peito da Personalidade Original da forma gigantesca é o sistema planetário luminoso, Seu pescoço são os planetas Mahar, Sua boca são os planetas Janas, e Sua testa é o sistema planetário Tapas. O sistema planetário mais elevado, conhecido como Satyaloka, é a cabeça daquele que tem mil cabeças.

SIGNIFICADO—Os planetas refulgentes e luminosos, tais como o Sol e a Lua, estão situados praticamente na parte intermediária do universo, daí poderem ser conhecidos como o peito da original forma gigantesca do Senhor. E, acima dos planetas luminosos, também chamados de lugares celestiais, onde vivem os semideuses diretores universais, estão os sistemas planetários chamados Mahar, Jana e Tapas, e, acima de todos eles, está o sistema planetário Satyaloka, onde residem os principais diretores dos modos da natureza material, a saber, Viṣṇu, Brahmā e Śiva. Esse Viṣṇu é conhecido como Kṣīrodakaśāyī Viṣṇu, e Ele age como a Superalma em todo ser vivo. Existem inúmeros universos flutuando no Oceano Causal, e, em cada um deles, a representação da forma virāṭ do Senhor existe junto com inumeráveis sóis, luas, semideuses celestiais, Brahmās, Viṣṇus e Śivas, todos os quais estão situados em uma parte da inconcebível potência do Senhor Kṛṣṇa, como se afirma na Bhagavad-gītā (10.42).

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