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VERSO 12

bālo ’si bata nātmānam
anya-strī-garbha-sambhṛtam
nūnaṁ veda bhavān yasya
durlabhe ’rthe manorathaḥ

bālaḥ — menino; asi — tu és; bata — contudo; na — não; ātmānam — meu próprio; anya — outra; strī — mulher; garbha — ventre; sambhṛtam — nascido de; nūnam — contudo; veda — simplesmente tenta entender; bhavān — tu mesmo; yasya — do qual; durlabhe — inalcançável; arthe — assunto; manaḥ-rathaḥ — desejoso.

Meu caro menino, não estás ciente de que não nasceste de meu ventre, mas de outra mulher. Portanto, deves saber que tua tentativa está condenada ao fracasso. Estás tentando satisfazer um desejo que é impossível de ser realizado.

SIGNIFICADO­—O pequeno menino, Dhruva Mahārāja, tinha afeição natural por seu pai, e não sabia que havia uma distinção entre suas duas mães. Esta distinção foi apontada pela rainha Suruci, que o informou de que, como ele era uma criança, não compreendia a distinção entre as duas rainhas. Esta é outra afirmação do orgulho da rainha Suruci.

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