VERSOS 13-14
hradāś catvāraḥ payo-madhv-ikṣurasa-mṛṣṭa-jalā yad-upasparśina upadeva-gaṇā yogaiśvaryāṇi svābhāvikāni bharatarṣabha dhārayanti; devodyānāni ca bhavanti catvāri nandanaṁ caitrarathaṁ vaibhrājakaṁ sarvatobhadram iti.
hradāḥ — lagos; catvāraḥ — quatro; payaḥ — leite; madhu — mel; ikṣu-rasa — caldo de cana; mṛṣṭa-jalāḥ — cheio de água pura; yat — dos quais; upasparśinaḥ — aqueles que utilizam os líquidos; upadeva-gaṇāḥ — os semideuses; yoga-aiśvaryāṇi — todas as perfeições do yoga místico; svābhāvikāni — sem terem se esforçado por; bharata-ṛṣabha — ó melhor da dinastia Bharata; dhārayanti — possuem; deva-udyānāni — jardins celestiais; ca — também; bhavanti — existem; catvāri — quatro; nandanam — do jardim Nandana; caitra-ratham — jardim Caitraratha; vaibhrājakam — jardim Vaibhrājaka; sarvataḥ-bhadram — jardim Sarvatobhadra; iti — assim.
Ó Mahārāja Parīkṣit, ó melhor da dinastia Bharata, entre essas quatro montanhas, localizam-se quatro lagos imensos. A água do primeiro tem sabor igual ao do leite. A água do segundo tem sabor de mel, e o sabor do terceiro é de caldo de cana. O quarto lago está cheio de água pura. Os seres celestiais, tais como os Siddhas, Cāraṇas e Gandharvas, também conhecidos como semideuses, desfrutam das facilidades daqueles quatro lagos. Em consequência disso, eles têm as perfeições naturais do yoga místico, tais como o poder de se tornar menor que o menor ou maior que o maior. Há, também, quatro jardins celestiais chamados Nandana, Caitraratha, Vaibhrājaka e Sarvatobhadra.