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VERSO 14

yo ’sau tvayā kara-saroja-hataḥ pataṅgo
dikṣu bhraman bhramata ejayate ’kṣiṇī me
muktaṁ na te smarasi vakra-jaṭā-varūthaṁ
kaṣṭo ’nilo harati lampaṭa eṣa nīvīm

yaḥ — que; asau — isto; tvayā — por ti; kara-saroja — com a palma de lótus; hataḥ — jogada; pataṅgaḥ — a bola; dikṣu — em todas as di­reções; bhraman — movendo; bhramataḥ — inquieta; ejayate — pertur­ba; akṣiṇī — olhos; me — meus; muktam — solto; na — não; te — teu; smarasi — te importas com; vakra — ondulados; jaṭā — de cabelo; varūtham — cachos; kaṣṭaḥ — incomodando; anilaḥ — vento; harati — tira; lampaṭaḥ — como um homem apegado a mulheres; eṣaḥ — esta; nīvīm — roupa íntima.

Minha mente já está inquieta, e, enquanto brincas com esta bola, jogando-a de um lado para outro com a palma de tua mão, que parece um lótus, também inquietas os meus olhos. Teu negro cabelo ondu­lado agora está solto, e não te interessas arrumá-lo. Não irás arrumá-lo? Como um homem apegado a mulheres, o astutíssimo vento está tentando tirar tua roupa íntima. Não te importas com isso?

SIGNIFICADO—A jovem Pūrvacitti estava brincando com uma bola na mão, e a bola nada mais parecia do que outra flor de lótus colhida por sua palma de lótus. Devido aos seus movimentos, seus cabelos estavam soltos, e o cinto que prendia sua roupa estava se afrouxando, como se o astuto vento estivesse tentando desnudá-la. Mas ela não se im­portava em prender o cabelo ou arrumar o vestido. Tentando ver a beleza nua da jovem, Āgnīdhra sentia seus olhos agitarem-se muito a cada movimento que ela fazia.

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