VERSO 18
tathānye ca ṛṣayo gandharvāpsaraso nāgā grāmaṇyo yātudhānā devā ity ekaikaśo gaṇāḥ sapta caturdaśa māsi māsi bhagavantaṁ sūryam ātmānaṁ nānā-nāmānaṁ pṛthaṅ-nānā-nāmānaḥ pṛthak-karmabhir dvandvaśa upāsate.
tathā — igualmente; anye — outras; ca — também; ṛṣayaḥ — pessoas santas; gandharva-apsarasaḥ — Gandharvas e Apsarās; nāgāḥ — serpentes Nāgas; grāmaṇyaḥ — Yakṣas; yātudhānāḥ — Rākṣasas; devāḥ — semideuses; iti — assim; eka-ekaśaḥ — um por um; gaṇāḥ — grupos; sapta — sete; caturdaśa — em número de quatorze; māsi māsi — em cada mês; bhagavantam — ao poderosíssimo semideus; sūryam — o deus do Sol; ātmānam — a vida do universo; nānā — vários; nāmānam — que possui nomes; pṛthak — separados; nānā-nāmānaḥ — tendo vários nomes; pṛthak — separadas; karmabhiḥ — por cerimônias ritualísticas; dvandvaśaḥ — em grupos de dois; upāsate — adoram.
Do mesmo modo, outros quatorze santos, os Gandharvas, as Apsarās, os Nāgas, os Yakṣas, os Rākṣasas e semideuses, que se dividem aos pares, assumem diferentes nomes todos os meses e continuamente executam diferentes cerimônias ritualísticas para adorar o Senhor Supremo como o poderosíssimo semideus Sūryadeva, que tem muitos nomes.
SIGNIFICADO—No Viṣṇu Purāṇa, declara-se:
stuvanti munayaḥ sūryaṁ
gandharvair gīyate puraḥ
nṛtyanto ’psaraso yānti
sūryasyānu niśācarāḥ
vahanti pannagā yakṣaiḥ
kriyate ’bhiṣusaṅgrahaḥ
vālikhilyās tathaivainaṁ
parivārya samāsate
so ’yaṁ sapta-gaṇaḥ sūrya-
maṇḍale muni-sattama
himoṣṇa vāri-vṛṣṭīṇāṁ
hetutve samayaṁ gataḥ
Adorando o poderosíssimo semideus Sūrya, os Gandharvas cantam diante dele, as Apsarās dançam diante de sua quadriga, os Niśācaras seguem a quadriga, os Pannagas decoram a quadriga, os Yakṣas protegem a quadriga e os santos chamados Vālikhilyas cercam o deus do Sol e lhe oferecem orações. Os sete grupos de quatorze associados determinam as épocas adequadas à neve, ao calor e às chuvas regulares em todo o universo.