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O deus do Sol, que controla os afazeres de todo o universo, especialmente no que diz respeito a calor, luz, mudanças sazonais e assim por diante, é considerado uma expansão de Nārāyaṇa. Ele representa os três Vedas – Ṛg, Yajur e Sāma –, de modo que é conhecido como Trayīmaya, a forma do Senhor Nārāyaṇa. Às vezes, o deus do Sol também é chamado de Sūrya Nārāyaṇa. O deus do Sol manifesta doze expansões, e assim ele controla as seis mudanças sazonais e produz o inverno, o verão, a chuva e assim por diante. Para seu próprio benefício, os yogīs e karmīs seguidores da instituição varṇāśrama e que praticam haṭha ou aṣṭānga-yoga ou que realizam sacrifícios agnihotra adoram Sūrya Nārāyaṇa. O semideus Sūrya sempre está em contato com Nārāyaṇa, a Suprema Personalidade de Deus. Situado no espaço exterior, bem no meio do universo, entre Bhūloka e Bhuvarloka, o Sol gira através do círculo de tempo do zodíaco, representado pelos doze rāśis, ou signos, e assume diferentes nomes, de acordo com o signo em que se encontra. Para a Lua, cada mês é formado de duas quinzenas. Igualmente, de acordo com os cálculos solares, um mês é igual ao tempo em que o Sol permanece em uma constelação; dois meses constituem uma estação, e existem doze meses em um ano. Toda a área do céu se divide em duas partes, cada uma representando um ayana, o percurso coberto pelo Sol dentro de um período de seis meses. O Sol viaja ora devagar, ora depressa, ora a uma velocidade moderada. Dessa maneira, ele viaja dentro dos três mundos, que consistem nos planetas celestiais, nos planetas terrestres e no espaço exterior. Grandes estudiosos eruditos chamam essas órbitas de Saṁvatsara, Parivatsara, Iḍāvatsara, Anuvatsara e Vatsara.

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