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Este capítulo conta como o Senhor Ṛṣabhadeva deixou Seu corpo. Ele não estava apegado a Seu corpo mesmo quando este estava sendo queimado em um incêndio na floresta. Quando a semente das atividades fruitivas é queimada pelo fogo do conhecimento, o caráter espiritual e os poderes místicos manifestam-se automaticamente, mas esses poderes místicos não afetam o bhakti-yoga. Porque o yogī comum se deixa cativar pelos poderes místicos, ele não progride; portanto, o yogī perfeito não os vê com bons olhos. Por ser inquieta e insegura, a mente deve permanecer sempre sob controle. Mesmo a mente do avançado yogī Saubhari criou tanta perturbação que perdeu seus poderes ióguicos místicos. Devido à mente inquieta, mesmo um yogī avançadíssimo pode cair. A mente é tão inquieta que induz até mesmo um yogī perfeito a ser controlado pelos sentidos. Portanto, o Senhor Ṛṣabhadeva, com o propósito de instruir todos os yogīs, mostrou como devemos abandonar o corpo. Enquanto viajava pelo sul da Índia, pelas províncias de Karṇāṭa, Koṅka, Veṅka e Kuṭaka, o Senhor Ṛṣabhadeva chegou aos entornos de Kuṭakācala. Subitamente, houve um incêndio florestal que incinerou a floresta e o corpo do Senhor Ṛṣabhadeva. O rei de Koṅka, Veṅka e Kuṭaka conhecia os passatempos em que o Senhor Ṛṣabhadeva agia como uma alma liberada. O nome desse rei era Arhat. Mais tarde, ele se deixou cativar pela energia ilusória, e foi nessa condição que ele estabeleceu os princípios básicos do jainismo. O Senhor Ṛṣabhadeva expôs os princípios religiosos que podem libertar-nos do cativeiro material, e exterminou toda espécie de atividades ateístas. Neste planeta Terra, a região conhecida como Bhārata-varṣa era muito piedosa, pois foi onde o Senhor Supremo apareceu sempre que desejou encarnar.

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