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VERSO 47

vartamāno ’nyayoḥ kālo
guṇābhijñāpako yathā
evaṁ janmānyayor etad
dharmādharma-nidarśanam

vartamānaḥ — o presente; anyayoḥ — do passado e do futuro; kālaḥ — tempo; guṇa-abhijñāpakaḥ — fazendo as qualidades tornarem-se conhecidas; yathā — exatamente como; evam — assim; janma — nascimento; anyayoḥ — dos nascimentos passados e futuros; etat — isto; dharma — princípios religiosos; adharma — princípios irreligiosos; nidarśanam — indicando.

Assim como, no presente, a primavera denota a natureza das pri­maveras passadas e futuras, do mesmo modo, esta vida de felicidade, de infelicidade ou de uma mistura de ambas as características evidencia as atividades religiosas ou irreligiosas das vidas passadas e futuras de alguém.

SIGNIFICADO—Não é muito difícil decifrar o passado e o futuro, pois o tempo está sob a influência da contaminação dos três modos da natureza material. Tão logo chega a primavera, a proliferação costumeira de várias espécies de frutos e flores naturalmente se manifesta, de modo que se pode concluir que, no passado, a primavera também estava enfeitada com frutas e flores e o mesmo lhe acontecerá no futuro. Nossa repetição de nascimentos e mortes está ocorrendo dentro do tempo, e, de acordo com a influência dos modos da natureza, esta­mos recebendo várias classes de corpos e sujeitando-nos a várias condições.

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