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VERSO 18

saṁsāra-cakra etasmiñ
jantur ajñāna-mohitaḥ
bhrāmyan sukhaṁ ca duḥkhaṁ ca
bhuṅkte sarvatra sarvadā

saṁsāra-cakre — na roda da existência material; etasmin — isto; jantuḥ — a entidade viva; ajñāna-mohitaḥ — estando desorientada pela ignorância; bhrāmyan — vagando; sukham — felicidade; ca — e; duḥkham — aflição; ca — também; bhuṅkte — ela se submete; sarvatra — em toda parte; sarvadā — sempre.

Iludida pela ignorância, a entidade viva vagueia pela floresta deste mundo material, e, em toda parte e em todas as épocas, desfruta da felicidade e se submete à aflição resultantes de seus feitos passados. [Portanto, minha querida mãe, nem tu nem eu devemos ser acusados por este incidente.]

SIGNIFICADO—Como confirma a Bhagavad-gītā (3.27):

prakṛteḥ kriyamāṇāni
guṇaiḥ karmāṇi sarvaśaḥ
ahaṅkāra-vimūḍhātmā
kartāham iti manyate

“Confusa, a alma espiritual que está sob a influência do falso ego se julga a autora das atividades que, de fato, são executadas pelos três modos da natureza material.” Na verdade, a alma condicionada está sob o completo controle da natureza material. Vagando de um lugar a outro – sempre e em toda parte –, ela está sujeita aos resultados de suas atividades passadas. Isso é levado a efeito pelas leis da natu­reza, e existe o tolo que pensa ser o autor, mas, na verdade, não o é. Para se livrar do karma-cakra, a roda dos resultados impostos por seu karma, a pessoa deve adotar bhakti-mārga – o serviço devocio­nal, ou a consciência de Kṛṣṇa. Esse é o único remédio. Sarva-dharmān parityajya mām ekaṁ śaraṇaṁ vraja.

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