VERSO 4
tad deva-helanaṁ tasya
dharmālīkaṁ sureśvaraḥ
ālakṣya tarasā bhītas
tac-chīrṣāṇy acchinad ruṣā
tat — esta; deva-helanam — ofensa aos semideuses; tasya — dele (Viśvarūpa); dharma-alīkam — enganando com base em princípios religiosos (fingindo ser o sacerdote dos semideuses, mas secretamente também agindo como sacerdote dos demônios); sura-īśvaraḥ — o rei dos semideuses; ālakṣya — observando; tarasā — bem depressa; bhītaḥ — tendo medo (de que os demônios ganhassem força ao receberem as bênçãos de Viśvarūpa); tat — suas (de Viśvarūpa); śīrṣāni — cabeças; acchinat — decepou; ruṣā — com grande ira.
Certa vez, entretanto, Indra, o rei dos céus, percebeu que Viśvarūpa estava enganando os semideuses, secretamente oferecendo oblações em benefício dos demônios. Ele ficou com muito medo de ser derrotado pelos demônios e, com grande ira contra Viśvarūpa, decepou suas três cabeças.