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VERSO 13

tam aṅga mattaṁ madhunoru-gandhinā
vivṛtta-tāmrākṣam aśeṣa-dhiṣṇya-pāḥ
upāsatopāyana-pāṇibhir vinā
tribhis tapo-yoga-balaujasāṁ padam

tam — a ele (Hiraṇyakaśipu); aṅga — ó querido rei; mattam — embriagado; madhunā — pelo vinho; uru-gandhinā — de cheiro forte; vivṛtta — girando; tāmra-akṣam — tendo olhos de cobre; aśeṣa-dhiṣṇya-pāḥ — os principais homens de todos os planetas; upāsata — adoravam; upāyana — com parafernália completa; pāṇibhiḥ — com suas próprias mãos; vinā — sem; tribhiḥ — as três deidades principais (Senhor Viṣṇu, senhor Brahmā e senhor Śiva); tapaḥ — da austeridade; yoga — do poder místico; bala — da força física; ojasām — e do poder dos sentidos; padam — a morada.

Ó meu querido rei, Hiraṇyakaśipu estava sempre bêbado, sob os efeitos de vinhos e bebidas de cheiro forte, de modo que seus olhos de cobre estavam sempre girando. Entretanto, porque executara poderosamente grandes austeridades em yoga místico, embora ele fosse abominável, todos os semideuses – com exceção dos três principais, a saber, o senhor Brahmā, o senhor Śiva e o Senhor Viṣṇu – adoravam-no pessoalmente, tentando satisfazê-lo levando-lhe vários presentes com suas próprias mãos.

SIGNIFICADO—No Skanda Purāṇa, encontramos esta descrição: upāyanaṁ daduḥ sarve vinā devān hiraṇyakaḥ. Hiraṇyakaśipu era tão poderoso que, com exceção dos três principais semideuses – a saber, o senhor Brahmā, o senhor Śiva e o Senhor Viṣṇu –, todos se ocupavam a seu serviço. Madhvācārya diz: ādityā vasavo rudrās tri-vidhā hi surā yataḥ. Existem três classes de semideuses – os Ādityas, os Vasus e os Rudras – depois dos quais estão categorizados os outros semideuses, tais como os Maruts e os Sādhyas (marutaś caiva viśve ca sādhyāś caiva ca tad-gatāh). Portanto, todos os semideuses são chamados de tri-piṣṭapa, e a mesma palavra tri se aplica ao senhor Brahmā, ao senhor Śiva e ao Senhor Viṣṇu.

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