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VERSO 27

māna-stambha-nimittānāṁ
janmādīnāṁ samantataḥ
sarva-śreyaḥ-pratīpānāṁ
hanta muhyen na mat-paraḥ

māna — de falso prestígio; stambha — devido a essa impudência; nimittānām — que são as causas; janma-ādīnām — tais como nascimento em família nobre; samantataḥ — reunidas; sarva-śreyaḥ — para o benefício supremo da vida; pratīpānām — que são impedimentos; hanta — também; muhyet — confunde-se; na — não; mat-paraḥ — Meu devoto puro.

Embora um nascimento aristocrático e outras opulências semelhan­tes sejam impedimentos ao avanço em serviço devocional porque são causas de falso prestígio e orgulho, essas opulências jamais per­turbam um devoto puro da Suprema Personalidade de Deus.

SIGNIFICADO—Devotos como Dhruva Mahārāja, que recebeu ilimitadas opulên­cias materiais, têm a misericórdia especial da Suprema Personali­dade de Deus. Certa vez, Kuvera quis dar a Dhruva Mahārāja uma bênção, mas, muito embora Dhruva Mahārāja pudesse ter-lhe pedido uma grande quantidade de opulências materiais, pediu a Kuvera que lhe permitisse continuar com seu serviço devocional à Suprema Personalidade de Deus. Quando um devoto está fixo em seu serviço devocional, não há necessidade de o Senhor privá-lo de suas opulências materiais. A Suprema Personalidade de Deus jamais tira as opulências materiais alcançadas devido ao serviço de­vocional, embora, às vezes, Ele tire as opulências obtidas através de atividades piedosas. Ele adota essa atitude para que o devoto perca seu orgulho ou se eleve em sua posição de serviço devocional. Se algum devoto especial tem o dever de pregar, mas não consegue aban­donar sua vida familiar ou opulências materiais para prestar servi­ço ao Senhor, o Senhor na certa o privará das opulências materiais e o estabelecerá em serviço devocional. Com isso, o devoto puro se torna plenamente dedicado a propagar a consciência de Kṛṣṇa.

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