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VERSO 3

bibhemi nāhaṁ nirayāt pada-cyuto
na pāśa-bandhād vyasanād duratyayāt
naivārtha-kṛcchrād bhavato vinigrahād
asādhu-vādād bhṛśam udvije yathā

bibhemi — não temo; na — não; aham — eu; nirayāt — de uma posi­ção no inferno; pada-cyutaḥ — tampouco temo perder minha posição; na — nem; pāśa-bandhāt — de ser preso pelas cordas de Varuṇa; vya­sanāt — nem da aflição; duratyayāt — que era insuportável para mim; na — nem; eva — decerto; artha-kṛcchrāt — devido à pobreza, ou escas­sez de dinheiro; bhavataḥ — de Vossa Onipotência; vinigrahāt — da punição que agora estou sofrendo; asādhu-vādāt — da difamação; bhṛśam — muito; udvije — fico ansioso; yathā — como.

Não temo perder todas as minhas posses, viver uma vida infernal, ser preso devido à pobreza pelas cordas de Varuṇa ou ser punido por Vós tanto quanto eu temo ser difamado.

SIGNIFICADO—Embora tenha se rendido plenamente à Suprema Personalidade de Deus, Bali Mahārāja não podia tolerar que o difamassem dizen­do que ele enganou um brāhmaṇa brahmacārī. Estando completa­mente alerta no que diz respeito à sua reputação, ele pensou muito em como evitar ser difamado. O Senhor, portanto, deu-lhe o bom conselho de que ele deveria impedir a difamação oferecendo sua ca­beça. O vaiṣṇava não teme nenhuma punição. Nārāyaṇa-parāḥ sarve na kutaścana bibhyati. (Śrīmad-Bhāgavatam 6.17.28)

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